INTER X FLU,já foi uma sonhada final..

Na saudosa decada de 70,o Brasil parava para ver Internacional e Cruzeiro, o maior clássico daquela época. Na primeira metade dos anos 70, o Palmeiras impunha respeito com jogadores do nível de Leão,Leivinha e Ademir da Guia

Porém, o Fluminense era o clube mais admirado Brasil afora. Era o clube da alta sociedade carioca, com dirigentes abastados e um time formado por uma verdadeira constelação de craques.

Dentre os anos de 75 e 76,por exemplo, jogaram no fluminense boleiros como Carlos Alberto Torres,Rivelino,Gil,Pintinho,Dirceuzinho,Rodrigues Neto,Marco Antonio e Paulo Cezar Caju. Notaram? Todos atuaram na seleção brasileira.

A campanha do Flu naquela época não era folclore não! Veja abaixo:

1970- Campeão Brasileiro (antiga taça Roberto Gomes Pedrosa)

1971/1973/1975/1976 Campeão Carioca;

1976- Campeão Taça Vina del Mar;

1976- Campeão Taça Paris/França;

1977- Campeão torneio Tereza Herrera na Espanha

Numa época em que se faz vídeo até para conquistas duvidosas, precisamos valorizar o feito do INTERNACIONAL que enfrentando esta constelação e num Maracanã lotado derrotou o Flu por 2X0.

Se jogassem hoje?

Acho que dos 22 em campo naquele jogo, no mínimo 11 jogariam hoje nos principais clubes da Europa.

Podem me chamar de saudosista,porém, lhes digo:

" Que tempo bom, que não volta nunca mais...."

MARIO SERGIO

Mario sergio na saudosa conquista do tri campeonato brasileiro em 79

Quem o viu em campo há de concordar comigo: Mario Sergio foi muito bom jogador na sua época. Na minha modesta opinião,com o atual nível técnico, seria considerado um estupendo craque e jogaria nos principais times da Europa.Estou falando de futebol e não de guri pra ser genro!

Isto não aconteceu com Mario Sergio,primeiro porque o mercado brasileiro ainda não despertava o interesse dos europeus como ocorre hoje em dia e,segundo, por que nos anos 70 e 80 todo grande clube tinha,no mínimo,um grande craque no seu time, o nível técnico era muito,mas muito maior. Todos nós sabíamos quem eram os grandes craques do futebol brasileiro e estes permaneciam durante muitos anos a frente de suas equipes.Viravam referência e tornavam-se ídolos.

No Internacional,Mario Sergio jogou muita bola,porém, a referência para a torcida ficava com Falcão,Valdomiro,Batista,dentre outros, ídolos formados há muitos anos.

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Qual não foi minha surpresa por constatar que os treinos ,tirando véspera de grandes jogos,serão abertos a torcida e a inprensa.

Quem rever os gols de Cruzeiro 5X4 Internacional em 1976,ouvirá o sábio Mineli dando entrevistas durante o jogo! Imagine se ele esconderia treino?A exceção ocorria somente em véspera de jogos especiais,é lógico.

O futebol precisa reencontrar a simplicidade e evitar as paranóias. Todo mundo hoje em dia conhece todo mundo,então vamos agir com menos frescura.

Vou dar um tempero para aqueles que me rotulam de conservador: dizem que daqui a algum tempo a Adidas e a Reebok serão uma única empresa. Não vejo a hora deste dia chegar,afinal,teremos uma chance de voltar a ver um uniforme inesquecível como o da foto acima!

Boa semana.

INTERNACIONAL OU XV DE NOVEMBRO DE CAMPO BOM?

Se for para olhar a Luíze Altenhofen,tudo bem! Afinal, nela qualquer camiseta rídícula fica perfeita!

Passamos por um turbilhão difícil de entender. Claramente não temos comando, pois quando se vê Sandro e índio tentando tabelar na linha de fundo do adversário é porque ninguem obedece mais nada nem a ninguem.

Atualmente somos um time que tabela para os lados até perder a bola,enquanto nossos dirigentes tomam champagne nos camarotes pelo continente afora.

Para finalizar o quadro de horrores vemos um departamento de marketing submetido aos caprichos da fornecedora de material esportivo. Mas o que é isso?? Aceitar que um clube centenário entre em campo com um uniforme que homenageia o Xv de Novembro de Campo Bom?!

Tentam nos calar com esta conversa mole de que "é uma tendência europeia" quando na verdade,os grandes clubes europeus ,no ano do centenário,costumam utilizar o modelo mais proximo do original e/ou o primeiro utilizado na sua história.

Se nem no centenário respeitam nossas tradições...