"O times dele é bom,mas os holandeses nao tem tradiçao em Copas e isso pesa. A Holanda não me preocupa, estou pensando na final contra a Alemanha"..(trágica frase de Zagalo antes da derrota brasileira na Copa de 74)
Não quero me estender,para não chatear,ma Zagalo e boa parte da imprensa não perceberam que a revolução no futebol europeu já havia começado em 1970.
Observem:
1970- Feyenoord,Campeao Europeu
1971- Ajax,Campeao Europeu
1972-Ajax,Campeao Europeu
1973-Ajax,Campeao Europeu
1974-Seleção Holanda- 5 vitorias,1 empate e 1 derrota
Dentro de campo variava do 4312,para o 343 e para o 433 (no mesmo jogo!)
Imagine a seguinte situação e coloque-se no time adversário:
linha de zaga Holandesa:
Win Suurbier(lat.direito), Haan(zagueiro central), Win Rissbergen(quarto zageiro) e Krol (lateral esquerdo)
Pois bem, por volta dos 30 minutos os dois zagueiros invertem de lado e passam a jogar de volantes. Enquanto isso, os dois laterais trocam de lado e passam a jogar de meias avançados. Devia ser o principio do pânico total!
O que me preocupa foi sabiamente argumentado por Carlos Alberto no Bem amigos e por Mario Marcos na ZH: quais são os jogadores que hoje podem propor uma mudança tática no transcorrer da partida?
Vamos trazer para o nosso mundo colorado:
Qual é o jogador colorado que poderá encostar em 2 ou 3 e propor uma alternativa de jogo?
Qual líder poderá acalmar os mais jovens e reagrupar nossas forças nesta árdua Libertadores da America?
Paira grande expectativa..
João Munari
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